Gênero: Gothic/Doom Metal
SOBRE O ÁLBUM:
Com mais de três décadas de carreira e mais de dois milhões de álbuns vendidos, o PARADISE LOST continua sendo o rei incontestável de um dos lados mais sombrios do metal. Formado em Halifax em 1988, o grupo rapidamente se destacou como pioneiro do metal gótico com álbuns inovadores como "Gothic" (1991), que trazia uma mistura de peso, melodia sombria e atmosfera densa.
O PARADISE LOST nunca foi uma banda de permanecer criativamente estática, pois ao longo da carreira a banda explorou uma infinidade de caminhos dentro da música sombria - desde as raízes do doom-death arrastado, passando pela conquista do mainstream do metal com os sons grandiosos e intensos de "Draconian Times" (1995), até inclinações mais experimentais e eletrônicas - deixando sua marca em artistas tão diversos quanto Cradle Of Filth, Him, Gatecreeper e Chelsea Wolfe.
Agora, em 2025, o quinteto de Yorkshire retorna com seu impressionante 17º álbum, "Ascension", um trabalho que mantém sua coroa brilhando e reforça o motivo de terem chegado ao topo. Produzido pelo guitarrista Gregor Mackintosh no estúdio Black Planet em East Yorkshire, com a bateria e os vocais gravados nos estúdios NBS e Wasteland na Suécia, suas 10 faixas percorrem a vasta gama sonora da banda - do metal pesado direto ao ápice melódico - mantendo sempre sua irresistível melancolia em tom menor.
"As pessoas devem esperar que fiquemos mais miseráveis", brinca o vocalista Nick Holmes ao ser questionado sobre o que os fãs podem esperar do PARADISE LOST em 2025. Ao explicar o título do álbum e suas letras, fica claro que continuam mestres em entregar esse tipo de conteúdo.
"O título do álbum vem da crença de ascender a um lugar melhor - na ficção, da Terra ao céu - e todos os requisitos que acompanham isso", ele explica. "Na vida real, as pessoas frequentemente lutam desde o nascimento para chegar a um lugar melhor, tentando ser alguém melhor, mesmo sabendo que a única recompensa é a morte."
"As letras tratam de tudo o que a vida joga em nós", continua. "Nunca é previsível, e dentro disso pode ser aterrorizante. Como as pessoas lidam com a morte, os apoios que procuram, e como o estado mental é afetado por situações que mudam a vida - tudo isso é sempre intrigante."
O mesmo vale para a música em si. A faixa de abertura, ’Serpent on The Cross’, começa com um riff gloriosamente doom, antes de mudar de marcha na metade para um metal clássico estrondoso, impulsionado por pedal duplo e um riff quase à la METALLICA. Em ’Silence Like The Grave’, Nick canta "sobre a inutilidade da guerra e a disputa de prestígio em nome da humanidade" sobre uma perfeita explosão de metal gótico.
’Tyrant’s Serenade’, por sua vez, mostra a expertise da banda em fazer a simplicidade soar grandiosa, coroada pelos assombrosos riffs de guitarra de Gregor. ’Lay A Wreath Upon The World’ começa como uma elegia silenciosa antes de construir um clímax melancólico, e a faixa final, ’The Precipice’, é guiada por linhas de piano que conduzem a um encerramento majestoso.
Tudo isso evidencia com maestria a amplitude do que o PARADISE LOST já fez - e ainda é capaz de fazer - de um modo que nenhuma outra banda consegue replicar.
"Depois de 35 anos, tudo é consciente", diz Nick. "É difícil não ter 100% de certeza de onde tudo está vindo, tendo um catálogo tão vasto e variado, mas no fim das contas tudo se resume ao fato de gostarmos ou não da música que estamos criando. Se gostamos, ela fica! Isso não mudou desde que éramos adolescentes."
"Ascension" orgulhosamente se destaca entre os cânones do PARADISE LOST. A miséria nunca para, mas, segundo Nick, é assim que eles gostam.
"Ironicamente", ele ri, "música miserável é sempre a mais prazerosa de ouvir - e de escrever, eu acho."
TRACKLIST
1. Serpent On The Cross
2. Tyrants Serenade
3. Salvation
4. Silence Like The Grave
5. Lay A Wreath Upon The World
6. Diluvium
7. Savage Days
8. Sirens
9. Deceivers
10. The Precipice
Bonus Track [exclusivo VERSÃO DIGIPACK]
11. This Stark Town
12. A Life Unknown
FORMAÇÃO
Nick Holmes - Vocal
Gregor Mackintosh - Guitarra
Aaron Aedy - Guitarra
Steve Edmondson - Baixo
Guido Montanarini - Bateria