Gênero: Death Metal Progressivo
SOBRE O ÁLBUM:
O grupo de tech-metal FALLUJAH expande seus horizontes e consolida sua posição como uma das bandas mais empolgantes dos Estados Unidos com o seu novo álbum "Xenotaph"!
A formação que tornou "Empyrean" (de 2022) um sucesso estrondoso - recebendo elogios de destacados veículos de imprensa como Metal Injection, New Noise e Guitar World - passou por uma leve reconfiguração: agora com o guitarrista Sam Mooradian (INHALE EXISTENCE, SAM MOORADIAN) e o baterista Kevin Alexander (DISEMBODIED TYRANT, BROUGHT BY PAIN) trazendo uma proficiência musical impressionante ao time. O vocalista Kyle Schaefer, o guitarrista Scott Carstairs e o baixista Evan Brewer abrem um novo capítulo ao lado do FALLUJAH. Ancorado por singles como ’Kaleidoscopic Waves’, ’Labyrinth of Stone’ e ’Step Through the Portal and Breathe’, "Xenotaph" é a personificação de um FALLUJAH em sua forma mais revigorada e visionária.
"O fato de termos vários compositores autossuficientes na banda, todos alinhados com uma visão compartilhada, nos permitiu trabalhar em equipe para garantir que cada música fosse intensa, detalhada e dinâmica ? mas sem exageros, pelo menos para o nosso gosto", afirma Carstairs. "Passamos muitas horas testando diferentes arranjos, e desde o início tínhamos como objetivo manter as estruturas aceleradas e densas, com várias partes em cada faixa. Também buscamos levar o som para um caminho simultaneamente mais melódico e técnico/progressivo - riffs e solos insanos equilibrados com momentos atmosféricos e ganchos de vocais limpos mais proeminentes."
Planejado nos mínimos detalhes, "Xenotaph" se beneficia de momentos de baixa tensão, passagens etéreas e os vocais limpos e extasiantes de Schaefer. Essa dinâmica não é exatamente nova para o FALLUJAH, mas o grupo investiu bastante tempo ajustando o que cada faixa exigia - desde rajadas de blast beats e solos com pegada jazz-fusion até vocais contidos e brutalidade. O resultado é uma experiência sonora mais vívida e eletrizante. Musicalmente, o ouvinte é sugado para dentro do conceito sci-fi do álbum, intensificado pela arte de capa cosmogônica de Peter Mohrbacher - seguindo a linha estética das capas dos trabalhos anteriores "Dreamless" (2016) e "Empyrean". Experiências sonoras marcantes como ’Step Through the Portal and Breathe’, ’Labyrinth of Stone’ e ’Kaleidoscopic Waves’ despertam espanto e agitam o espírito.
"’Kaleidoscopic Waves’ foi a primeira música em que começamos a trabalhar", relembra Schaefer. "Ela mudou bastante até chegar à versão final. Já ’In Stars We Drown’ foi a que surgiu mais rápido e foi a primeira em que escrevi os vocais. A última composição que finalizamos juntos foi a faixa-título ’Xenotaph’, que também foi a mais colaborativa - com um ótimo equilíbrio entre ideias e contribuições de todos. Levamos bastante tempo decidindo quais seriam os singles e, mesmo que ’Kaleidoscopic Waves’ parecesse a escolha óbvia por sua duração e estrutura - porém, por boa parte do processo, ela sequer foi cogitada como single. Ela é mais brilhante e otimista que o restante do álbum, e originalmente queríamos estrear com algo mais sombrio, pesado e mais Fallujah. No fim, decidimos começar com ’Kaleidoscopic’ e confiar que os outros singles mostrariam toda a amplitude do disco."
Para "Xenotaph", Schaefer se inspirou no livro "Os Filhos de Duna", de Frank Herbert, em outras histórias e adaptações da franquia Duna, além das impressões provocadas pelas artes de Peter Mohrbacher criadas para sua série The Watcher’s. A partir daí, o vocalista mergulhou numa narrativa sci-fi complexa e psicodélica. Cada faixa do disco representa um capítulo dessa história, começando com ’Kaleidoscopic Waves’, que retrata um protagonista em estado pós-morte, despertando e encontrando um "guia" - angelical na aparência, mas intensamente malévolo. Cheio de reviravoltas, o arco narrativo de Schaefer, construído faixa a faixa, absorve e fascina.
"Queria que tudo soasse bem abstrato e sci-fi, sem se parecer com nenhuma ideia tradicional de céu ou inferno", comenta Schaefer. "Esse ’guia’ acompanha o narrador em uma jornada por mundos novos e incompreensíveis, bem como pelas profundezas de sua própria psique e memórias, levando-o a desenvolver um profundo senso de iluminação e apego a esse novo plano de existência. O grande plot twist surge com a revelação de que esse personagem não está morto ? toda a experiência era uma mentira - e que o guia angelical é, na verdade, uma espécie de parasita mental, tentando aprisioná-lo e enganá-lo para que entregue sua alma, em vez de acordar desse estado onírico."
"Xenotaph" foi produzido pelo FALLUJAH, com engenharia de Dave Otero (CATTLE DECAPITATION, ARCHSPIRE) e Mike Low (VITRIOL, ABORTED), nos estúdios Flatline Audio (Denver, Colorado) e Top Track Studios (Nashville, Tennessee). Otero também foi responsável pela mixagem e masterização do álbum. O principal objetivo era elevar o nível, construindo sobre a base de "Empyrean", uma das produções mais marcantes do grupo até hoje. A equipe focou na separação precisa dos elementos característicos do FALLUJAH: ritmo frenético, composição meticulosa, melodias envolventes e intensidade incomparável - criando uma experiência que envolve o ouvinte no universo musical e conceitual de "Xenotaph". Faixas como ’Kaleidoscopic Waves’, ’Labyrinth of Stone’, ’Step Through the Portal and Breathe’ e ’The Obsidian Architect’ cativam o ouvinte instantaneamente e sua profundidade e momentos arrebatadores garantem um poder de replay infinito.
O FALLUJAH está em constante estado de evolução, e "Xenotaph" é a prova da jornada profunda e arduamente conquistada pela banda. Porque não há volta - só há progresso, e o caminho à frente se ilumina diante deles. Atravesse o portal... se tiver coragem.
TRACKLIST
1. In Stars We Drown
2. Kaleidoscopic Waves
3. Labyrinth of Stone
4. The Crystalline Veil
5. Step Through the Portal and Breathe
6. A Parasitic Dream
7. The Obsidian Architect
8. Xenotaph
FORMAÇÃO
Kyle Schaefer - Vocal, Programação
Scott Carson - Guitarra
Sam Mooradian - Guitarra
Evan Brewer - Baixo
Kevin Alexander - Bateria