Gênero: Progressive/Death Metal

SOBRE O ÁLBUM:

Poucas bandas podem ou se comparam à sueca OPETH. Desde a sua formação no pequeno subúrbio de Estocolmo, Bandhagen, em 1990, a banda tem esmagado desafiadoramente as probabilidades e, mais importante, entregado 13 belíssimos e intrinsecamente intensos álbuns que os tornaram uma das melhores bandas do planeta, já seja ao vivo ou em estúdio. Pergunte para qualquer fã da banda ou qualquer banda ou gravadora da cena e todos eles vão dizer a mesma coisa: o OPETH é inigualável e está ficando cada vez melhor!

O penúltimo trabalho do OPETH, intitulado "Sorceress" e lançado originalmente em 2016, é a prova viva que o arquiteto Mikael Åkerfeldt tem uma quase infinita grandeza interior. Desde a faixa de abertura ’Persephone’ até a que fecha o álbum ’Persephone (Slight Return)’, o 12º álbum do OPETH é uma aventura sem igual, onde as visões mudam de forma inteligente, as cores mudam como se resistindo ao passo do tempo e os sons se desafiam de forma profunda. "Sorceress" faz parte da coleção de gravações impressionantes de Åkerfeldt, mas, como sempre, há mais por trás das criações.

"Desta vez eu não pensei o que queria fazer", revelava o músico na época. "As ideias iam se desenvolvendo enquanto ia compondo. A única coisa que eu pensava sobre este álbum era que queria que as músicas não tivessem nenhuma conexão musical. Eu tinha a certeza que se eu usasse certo som novo para uma faixa, a próxima seria completamente diferente. Eu acho que as músicas são muito diferentes uma da outra. [O álbum] é muito diversificado".

Certamente, cada álbum de OPETH possui um grau de diversidade, então, o que realmente "Sorceress" tem de diferente?

"Meu gosto musical ficou um pouco mais amplo", respondeu Åkerfeldt. "Eu comecei a ouvir jazz. Comprei vários álbuns de COLTRANE. Nunca achei que COLTRANE fosse feito para mim porque eu gosto de ’dinner jazz’. Eu gosto do confortável, suave, agradável e encantador jazz. Como as coisas de MILES DAVIS dos anos 50, como por exemplo ’Porgy and Bess’. Acho que DAVE BRUBECK se encaixa também. Então, esse é o novo influxo de inspiração musical para mim".

As letras de "Sorceress" são mais sombrias e decorrem da vida pessoal de Åkerfeldt: "Fiz questão de escrever boas letras. Não é um álbum conceitual, portanto, não há nenhum tema central nele. A maioria das músicas aborda o amor. Os aspectos negativos do amor. O ciúme, a amargura, a paranoia, os jogos mentais do amor. Então, é um álbum de amor. Músicas de amor. Amor que pode ser uma doença ou um feitiço".

"Sorceress" foi gravado nos Rockfield Studios no País de Gales, com a colaboração de Tom Dalgety (que já tinha trabalhado com a banda no álbum "Pale Communion" de 2014). O estúdio forneceu o isolamento necessário, a correta atmosfera bucólica, o melhor equipamento e três refeições diárias para que "Sorceress" nascesse já de forma espetacular. E não é que deu certo?

TRACK LIST

1. Persephone
2. Sorceress
3. The Wilde Flowers
4. Will o the Wisp
5. Chrysalis
6. Sorceress 2
7. The Seventh Sojourn
8. Strange Brew
9. A Fleeting Glance
10. Era
11. Persephone (Slight Return)

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